ATENDER PARENTES E AMIGOS EM PSICOTERAPIA

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07/05/2020

Podemos? O que você acha? 

Pois tenho ouvido esta pergunta frequente de meus alunos. Na maioria, que é recém formado, com o consultório vazio e sem experiência, fica confuso para responder esta questão. 

Mas alguns, já com clientes e alguma experiência, também me questionam isto, portanto, não parece ser questão de experiência e número de clientes. 

Parece mais uma dúvida cabível. 

Pois, quer saber qual a minha resposta? Não devemos atender estas pessoas, e sim encaminhar para um colega capacitado e de confiança. 

O motivo? Um os pilares da psicoterapia é a Neutralidade do psicoterapeuta para com seu cliente. Não consigo esta esperada Neutralidade quando conheço a história e nutro já algum tipo de sentimento por estas pessoas.  

Assim, é de se esperar, que, de alguma forma, possamos pender para tomar algum partido racional, ou mesmo sentimental, quando escutamos o conflito do amigo ou do parente.  

Podemos ter receio de falar o que realmente pensamos da situação que ele apresenta, o que é o papel do psicoterapeuta, e perdermos seu carinho, ou brigarmos com ele.  

Já, com um desconhecido será muito mais difícil eu ter receio de dar algum tipo de intervenção terapêutica desde que caiba na situação, e não terei qualquer receio de perder sua amizade ou romper um vínculo familiar. 

Certamente é muito mais confortável atender desconhecidos. 

O que você acha? Escreva prá mim pois sua opinião é super importante! 

 

cepsirj@gmail.com

 

Maria Alice Lustosa, PhD 
CRP: 05/1719

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